Thursday, June 25, 2015

Prova 25/06

25.06.2015


A semana em que o céu ganhou muitas estrelas 

 Os últimos dias de junho tem sido marcados por fatalidades em São Lourenço do Sul. Nessa quarta-feira (24), um ônibus da empresa MG Turismo de Pelotas, que ia em direção a Serra com diversos comerciantes sofreu um acidente, deixando dois mortos e diversos feriados.  No ônibus encontravam-se uma turma de lourencianos, Sonia Silveira infelizmente foi uma das vitimas fatais e outras apenas feriram-se. 

 Michele Baini estava indo pela primeira vez com a excursão, sofreu lesões na bacia e conta que não voltará a viajar de ônibus tão cedo, porque o trauma infelizmente permanece. 

 Além disto, no domingo ocorreu a 4º etapa do Gaúcho de Velocross na Pista de Lourenço Crespo em São Lourenço, aonde um piloto jovem Diovani Anselmi sofreu um grave acidente. Ele sofreu uma queda na largada da bateria da categoria VX2 intermediária.  

 Mesmo com uma enorme corrente de pensamentos positivos de todos os amigos, familiares e pilotos, Diovani não resistiu e morreu hoje pela manhã em Pelotas. Ele estava internado desde o acidente na unidade de tratamento intensivo da Santa Casa de Pelotas.  


Foto: Facebook Diovani

 Além disso tiveram grandes perdas nacionais. Como o cantor sertanejo Cristiano Araújo (29) que encontrava-se em uma das melhores épocas de sua carreira, quando sofreu um acidente ontem quando voltava de um show junto com a sua namorada e o motorista. Uma frase da música do cantor "Cê que sabe"  foi muito compartilhada ontem nas redes sociais, o trecho "O que temos para hoje é saudade" resumia a tristeza do dia. 

Outra vitima também, o tradicionalista Nico Fagundes que era um exemplo de todos os gaúchos. faleceu aos 80 anos. Ele estava internado no hospital Ernersto Dornelles em Porto Alegre. Um executivo do Google também morreu em acidente durante o festival de Cannes ontem. 

 Com esses fatos, o assunto "morte" tornou-se o 10º mais procurado no google hoje.  Infelizmente, a semana realmente remete a essa pesquisa. Os fãs desejam saber mais sobre os ocorridos, tem um instinto de ser mais fã após fatalidades como essa, ouvir músicas, pesquisar mais, etc. E também as notícias espalhadas sobre acidentes, que acordaram muita gente ontem por exemplo, como a da excursão, que já foi espalhada antes de saberem quem seriam as vitimas, causando uma grande aflição por todos os parentes e amigos das pessoas que estavam no ônibus. 

 O infográfico a seguir mostra segundo o Google, as principais assuntos a respeito de morte. Dentro do assunto, foi colocado também os derivados como por exemplo, além de morte de Cristiano Araujo: cristiano araujo morto, morte do cristiano araujo, e  etc. 



Criado por piktochart.com 

Monday, June 22, 2015

Trabalho em grupo

Nosso trabalho sobre alternativas de saúde se encontra no link: http://alternativadesaude.blogspot.com.br/

Monday, June 15, 2015

Texto informativo: Chuvas


 Chuvas causam frequentes alagamentos 

 Uma cena típica em Pelotas durante os dias de chuva (ou em algumas horas de chuva, dependendo da intensidade) é ver as ruas cobertas de água, carros necessitando parar, pedestres caminhando com água pela cintura. 

 A população já está acostumada com a situação, embora toda vez que isso aconteça continua causando revolta aos pelotenses, que publicam fotos e opiniões nas redes sociais.  Alguns julgam a prefeitura, outros as pessoas que jogam lixo no chão, e assim a discussão vai indo. 

 A questão das chuvas também invadiu as redes sociais de outra forma, com a intenção de mapear os pontos de alagamentos em Pelotas, a página Alagamentos Pelotas informa a partir de registros fotográficos lugares que estão alagados. É uma maneira importante para começar a lidar com isso, já que todos estão diariamente em redes sociais, assim a informação chega em mãos mais rapidamente, evitando com que a população passe por determinadas ruas. 



 Um dos riscos dos alagamentos, que é uma questão que está em alta hoje, é a dengue. Com o contato com a água das chuvas, os ovos colocados a semanas podem gerar novos mosquitos. Também aumenta a possibilidade para as fêmeas do Aedes Aegypti colocarem seus ovos. 

 É notável a necessidade de população se preparar para os próximos alagamentos, já que é uma situação que ocorre com frequência. Ter lixeiras em frente a casa é muito importante para que evitar o acúmulo de lixo, manter as caixas de água fechadas, ralos externos e outros cuidados básicos. 

Monday, May 25, 2015

25/05 - Matéria Reforma - Blog, twitter e face.

1. Blog (Jornal)


Eduardo Cunha decide votar a reforma política diretamente em Plenário 
O presidente da câmara cancelou reunião da Comissão Especial que ia apreciar o relatório final sobre o tema. 


 No final da década de 1990 os debates sobre reforma política tomam a forma que vem sendo discutindo até hoje, que se  configuram em determinados pontos como:  a reorganização ampla das regras do sistema político e da forma de financiamento de campanha, a criação de novas instituições capazes de aumentar a participação e os diferentes padrões de interação entre instituições representativas  e participativas.
Os principais tópicos discutidos até hoje no Brasil sobre a Reforma Política são a lista fechada, cláusula de barreira, proposta de um Sistema Nacional de Participação. 

 O presidente da câmara, Eduardo Cunha, decidiu nesta segunda-feira (25) que a Reforma Política que será votada diretamente do Plenário da Câmara, e cancelou a reunião da Comissão Especial que ia apreciar o relatório final sobre o tema apresentado pelo deputado Marcelo Castro. A votação da reforma política ocorrerá a partir de terça-feira. 

 "Desde o início dos trabalhos da Comissão Especial, Cunha tem articulado que o texto tivesse a instituição do chamado “distritão”, modelo que acaba com o atual sistema proporcional para eleição de deputados e vereadores e determina a eleição dos mais votados pelo sistema majoritário. E também a institucionalização do financiamento privado das campanhas eleitorais. A ideia do presidente da Câmara é votar um relatório paralelo do presidente da Comissão Especial, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Esse relatório deve prever tanto o “distritão”, quanto o financiamento privado das campanhas."  (Congresso em Foco)




2. Twitter
No twitter com a informação com pouco caracteres o link é essencial para que a pessoa entende do que se fala, e possa acompanhar toda a matéria. Também é interessante usar um URl shortener para poupar espaço e pro link não ficar muito extenso. Gosto do Migre.


A reforma política é tema de uma semana decisiva na Câmara, confira mais informações: http://migre.me/q0TbM


3. Facebook
Já no facebook achei interessante usar a mesma tabela com os principais pontos da Reforma Política que tem no blog a cima, pois são informações interessantes, e geralmente as pessoas gostam de compartilham informações úteis.

Ex:

A Reforma Política volta a ser um tema discutido e votado nesta semana na Câmara dos vereadores, nesta segunda-feira, na reunião da Comissão Especial que estava marcada para as 14h, esperava-se que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aprecia-se um relatório final sobre o tema, mas ele resolveu passar para votação diretamente no Plenário, confira mais informações: http://migre.me/q0TbM  .  






Thursday, May 14, 2015

Matéria Mobile


ENEM tem data marcada 

 A expectativa começa a aumentar para os estudantes que esperam ingressar no vestibular no próximo ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem data marcada e a prova irá ocorrer nos dias 24 e 25 de outubro

 Neste ano, algumas surpresas: o valor das inscrições aumentou consideravelmente de R$ 35 para R$ 63 e vão até o dia 5 de junho, outra surpresa é o horário das provas, que irá tardar meia hora após fechar os portões, com a intenção de evitar tumultos para quem chega em cima do horário. Os cartões de confirmação também não serão mais enviados pelo Correio, sendo disponíveis apenas online. 

 Apesar do aumento da taxa de inscrição, o MEC espera superar neste ano os 8,7 milhões de candidatos do ano passado. 

Thursday, May 7, 2015

Matéria 2

Matéria informativa
Pelo menos 2 subtítulos
Questão transito em Pelotas

07/05/2015

 Pelotas também participa do movimento "Maio Amarelo"
Blitz Educativas, passeios ciclísticos e visitas em escolas fazem parte da programação  

O transito é uma das principais causas de mortes no Brasil, com isto, o setor de Educação no Transito da Secretária de Transporte e Transito está organizando o "Maior amarelo" em Pelotas, o movimento tem o intuito de alertar a população sobre o alto índice de mortos e feridos em acidentes de trânsito no mundo todo, para que possa haver uma discussão sobre o tema.  

O objetivo do movimento

 Um dos principais objetivos é que o movimento traga uma efetiva discussão sobre o tema, envolvendo ações e propagando conhecimento, envolvendo segmentos como o Poder Público e sociedade civil, tem como intenção pautar o tema da segurança viária e mobilizar a sociedade, abordando toda questão que o transito exige. A Prefeitura de Pelotas consciente da necessidade de engajar-se também neste movimento, participa para que sejam desenvolvidas as ações voltadas à conscientização. 

"A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada pelos movimentos de conscientização no combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até mesmo, às campanhas de conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional e internacionalmente."  (O movimento - Maio Amarelo

 A STT também fará distribuição do laço amarelo símbolo da campanha para que os motoristas utilizem a fitinha da campanha no retrovisor ou antena dos automóveis. 


              Cronograma de ações em Pelotas


Acompanhe o cronograma de ações.

    Dia 09 – Blitz de Lançamento do Maio Amarelo

Local: Rua Gonçalves Chaves (Supermercado Nacional) - 9h30min 

Parceiros: Guarda Mirim, Secretaria de Qualidade Ambiental e Ecosul

    Dia 12 – Blitz Maio Amarelo

Local: Rua Ildefonso Simões Lopes, 1206 - 14h30min 

Parceiros: Sest/Senat

    Dia 14 – Atividades na Escola Santa Mônica

Local: Rua Sete de Setembro - 13h30min 

Parceiros: Escola Santa Mônica, Sest Senat

    Dia 17/05 – Passeio Ciclístico Maio Amarelo

Local: Saída do Estacionamento do antigo Habib’s até a Praia do Laranjal – 9h

Parceiros: Ecosul, Pedal Dominguera

    Dia 20 – Atividade no Colégio Ginásio do Areal

Local: Avenida Domingos de Almeida, 2684 - 13h30min 

Parceiro: Ecosul

    Dia 27 – Dia do Desafio (atividades físicas) - Em vários locais e durante todo o dia



Thursday, April 30, 2015

Entrevista

Minha entrevistada foi Tatiana Wokmer Roveré Montezuma - Jornalista e bacharel em Direito, Analista Judiciário do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) lotada na Assessoria de Comunicação Social (ASCOM).

Escolhi entrevistar Tatiana, pois ela faz dois trabalhos que eu gostaria de seguir, como assessora de comunicação social e trabalhar com direito e já fez projetos interessantes para o meio ambiente e também entrevistou pessoas como Ayrton Senna. Assim, pude descobrir um pouco mais da sua carreira.

1. Após anos de trabalho no Jornalismo, como surgiu o interesse por trabalhar no Direito?

Em primeiro lugar, me cabe esclarecer o seguinte: aos 17 anos, quando morava, ainda, no Rio Grande do Sul, passei em dois vestibulares. Na Universidade Católica de Pelotas, para jornalismo, e na Universidade Federal de Pelotas(UFPEL), para direito. Interessada em morar em Porto Alegre, onde nasci, consegui a transferência, junto à Católica, e terminei o jornalismo na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em 1984. Já o direito, tranquei na UFPEL, e só voltei a cursá-lo alguns anos depois, já em Brasília/Distrito Federal, após conseguir a transferência.

Isso porque buscava uma segunda profissão que me desse maior estabilidade. Nos anos 80, quando ingressei no jornalismo, trabalhava, para aumentar a renda em dois empregos: pela manhã, em uma tv, e, à tarde, em um jornal impresso. E era constrangedor ter de lidar com o assédio sexual nas redações. Como eu me defendia e, também, às “coleguinhas”, e não cedia a esse maléfico jogo, acabei por ser demitida do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), por exemplo, onde era repórter de vídeo, pelo então principal diretor daquela tv, à época, recém instalada na Capital.

Outro problema que acontecia, periodicamente, era a troca do grupo que dirigia as redações. Quando isso ocorria – e nunca sabíamos quando seria, o novo grupo a comandar a redação, poderia ou não manter os nossos empregos. Normalmente, no entanto, havia uma demissão em massa, e jornalistas amigos do novo chefe de redação e de seu grupo, é que tomavam o espaço antes nosso.

Esses foram os dois motivos, principais, que me levaram a voltar para o direito, e alavancar uma carreira no serviço público. Estudei, muito, e passei em alguns concursos, graças a Deus. Optei por trabalhar no poder Judiciário, onde poderia exercer as duas profissões. E é isso que tenho feito. Além disso, posso citar um terceiro motivo, a seguir: a remuneração de jornalista merece, inúmeras vezes, um complemento, quando, por exemplo, a família aumenta. Nesse caso, é interessante ter “um pé na iniciativa privada e, outro, no serviço público”, pois, em tempo de desemprego – que pode vir a acontecer, seja lá por qual motivo – haverá o ganho do poder Público, no qual há estabilidade.

Para elucidar a questão das possíveis causa de demissão, há uma que penso ser importante registrar aqui. Um repórter descobre um “deslize” cometido por um anunciante do jornal, e leva ao chefe de redação que, por sua vez, é obrigado a, antes de publicar a matéria, conversar à respeito com um dos diretores do jornal que, por fim, decide pela não divulgação do texto. Nesse caso, o jornalista se irrita porque investigou e descobriu uma verdade, que é de interesse público, mas aquele veículo de comunicação prefere manter o anunciante do que dar visibilidade ao caso. Isso gera discórdia e quem sai perdendo o emprego é o repórter. Eu acompanhei o caso de um colega, que viveu essa experiência, em um jornal impresso, em Brasília, há mais de 25 anos. Hoje, ele é editor-chefe de revista de grande circulação nacional. Portanto, o melhor, na minha maneira de ver, é nunca ir contra os seus princípios. Aguentar o período de “vacas magras” – renda familiar reduzida, mas não se corromper. Com o tempo, o reconhecimento vem. E não demora muito, não. E o contrário acontece, também; ou seja, o jornalista sem escrúpulos, cedo ou tarde, perde o crédito “na praça” e, dificilmente, o recupera.

No Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) sou Analista Judiciário e lotada na Assessoria de Comunicação Social (ASCOM), mas, neste tribunal, já trabalhei em gabinetes de desembargadores federais elaborando minutas (modelos) de decisões (decisão monocrática do desembargador) e acórdãos (decisões de um grupo formado por três desembargadores) para a autoridade analisar e, concordando, assinar; e, discordando, refazer de modo a atender as suas exigências.

Então, creio ser oportuno, neste espaço que me foi dado, dizer o seguinte: é vantajoso, para o jornalista, se especializar em uma área haja vista que, naturalmente, pela experiência que adquire, ter maior domínio do que o não especializado, de escrever sobre assuntos referentes aquele setor. Por isso, na ASCOM, do TRF da 1ª Região, por exemplo, quando é preciso transformar “a redação oficial, que permeia uma decisão judicial de interesse público, em um texto jornalístico, tenho mais facilidade, que boa parte dos colegas, por causa da minha formação acadêmica aliada a experiência nas duas áreas profissionais. E a matéria, além de ganhar em qualidade, o risco de cometer um erro, ao descrever uma decisão jurídica, é menor.

2. Qual foram as principais marcas nestas duas carreiras?

Trabalhando, como jornalista, em empresas privadas de comunicação, em Brasília, guardo recordações de entrevistas com nomes que marcaram suas áreas de atuação. Pessoas que entrevistei, por exemplo, e que não esquecerei porque tinham, sempre, lições de vida a passar, quais sejam: Ayrton Senna e Ulysses Guimarães.

Momentos políticos fortes, em Brasília, como a as “Diretas já”; a morte de Tancredo Neves antes da posse como Presidente da República; a promulgação da nova Constituíção, em 1988.
Já trabalhando na ASCOM, do TRF da 1ª Região, acompanhei julgamentos importantes, de repercussão internacional, como o envolvendo o dos Pilotos do Legacy que provocaram a queda do avião da Gol, em Manaus (Amazonas).

Na área jurídica, tive acesso a ações judiciais que envolviam questões, para mim, inimagináveis. Dentre as quais, uma ação por meio da qual uma das partes era a União, e a outra, um País da Europa, que havia remetido “resíduos atômicos”, lacrados em uma caixa (segundo eles, fortemente protegidos), para o Brasil, e mantidos em uma piscina, em um Estado da Amazônia Legal. A união requeria autorização para remessa do conteúdo ao País de origem; esse, por sua vez, requeria a permanência no Brasil por não oferecer risco algum.

Aprendi, com a vivência, que tanto o jornalista quanto o magistrado, se deparam com situações, por vezes, completamente estranhas. O que iguala as duas áreas é, sem dúvida, a busca pela verdade; o que difere é o que fazer com a verdade a que se chegou. Nesse caso, ao jornalista, cabe a divulgação do fato; ao julgador cabe analisar as provas, ouvir as partes, “formar o seu convencimento sobre o assunto”, e proferir a sentença.

Ambas as profissões são interessantíssimas, e o mais importante que fiz, sem dúvida alguma, em toda a minha carreira, foi juntar o jornalismo e o direito, confeccionar um trabalho chamado “Projeto Amazônia: TRF da 1ª Região em Defesa do Meio Ambiente”, e, dando visibilidade a ele, conseguir que autoridades, de diversas áreas profissionais, o apoiassem, e os deputados e senadores criassem, no Congresso Nacional, as primeiras varas federais Ambientais e Agrárias na Amazônia Legal para defesa do meio ambiente. Isso, para o bem desta e das gerações futuras. E assim, depois de quatro anos, graças ao Nosso Pai Querido, e muito trabalho, foram criadas e instaladas seis varas especializadas em direito Ambiental e Agrário na Amazônia Legal: em Manaus/Amazonas; Belém, Santarém e Marabá/Pará; em Rondônia/Porto Velho; e São Luís/Maranhão.

Isso me deixou muito satisfeita comigo mesma porque consegui, e, friso, com a força que Deus me deu, e juntando o aprendizado que obtive, ao longo da vida, em jornalismo e direito, fazer algo em prol dos moradores desta grande casa chamada Terra. A Amazônia está entre uma das principais regiões, do mundo, responsáveis pela manutenção climática do planeta. Gostaria, sinceramente, que ficasse bem claro, nesse espaço, que contei isso não para “fazer auto-promoção” e, sim, para mostrar que, com a ferramenta de trabalho que os jornalistas tem podem, sim, ajudar na concretização de bons trabalhos para o bem de todos. E isso traz muita felicidade por se fazer algo útil, por trazer um sentido especial à vida.

3. Por trabalhar no governo do Distrito Federal (GDF), e na Justiça do trabalho, tem uma visão mais ampla do Governo, que mudanças pensa que seriam necessária para melhorar o Brasil?

É preciso, de imediato, que o PT saia do poder haja vista a busca pela implantação do comunismo no País. Regime que, a história mostra, não foi o melhor para os povos onde estão instalados. É preciso ressaltar, nesse contexto, que nem o capitalismo, nos países onde cresceu, de maneira excessiva, é bom para o Brasil nem para qualquer lugar do mundo. Isso em razão de o consumismo, ditado por esse regime, desgastar, sobremaneira, o meio ambiente. Com precária defesa da natureza, reduzida é a possibilidade de vida na Terra.

Para melhorar o Brasil, além da saída do PT do poder, é preciso que lideranças, que gozam de prestígio por serem bons administradores da área pública, e tenham um passado sem ligações com a cultura da corrupção que, por ora, parece estar disseminada na estrutura de poder, tome posse do que lhe cabe: tomar o seu lugar na construção de um novo Brasil.

Esses governantes tem de, em primeiro lugar, fortalecer a educação para que o povo consiga perceber o que está acontecendo, ao seu redor, e se posicione, com firmeza, a fim de não ceder aos atrativos de programas que oferecem renda sem trabalho, e outros assemelhados, que os tornam eleitores cativos, prisioneiros das urnas, e muito mais do que pobres do ponto de vista econômico, mas, sim, como seres humanos improdutivos, que deixam de exercer os seus talentos. Em suma, isso consiste no furto, “permitido”, da dignidade humana.

E vejo essa situação como algo gravíssimo. Um País, onde o Governo Federal reduz os brasileiros, de menor poder aquisitivo, em dependentes econômicos, até as próximas eleições e, assim, sucessivamente, forma um exército de pobres inativos, com baixa auto-estima, e despreparados para o retorno ao mercado de trabalho. E, caso haja uma mudança no poder – e a história mostra que isso ocorre, os nossos conterrâneos enfrentarão uma realidade pior ainda.
Aprender a votar é muito importante. Fortalecer a auto-estima do cidadão, destinando mais verba à educação, é fundamental. Portanto, é essencial, ao meu ver, começar por aí. Enquanto não acontecer isso, continuaremos a ter um exército de frágeis dependentes, que aguardam que o mantenedor continue a colocar “alpiste, no recipiente, na gaiola”. E todos temos asas para voar.

4. A redução da maioridade penal é um assunto muito discutido ultimamente, você é a favor ou contra esse plebiscito?

Sou contra esse plebiscito. Acredito ser, somente, para desviar a atenção do público das notícias sobre tantos crimes de corrupção, de governantes do PT, ou ex-governantes do PT, sob julgamento, ou não, atualmente, em diversas cortes de Justiça no País.

Quanto a redução da maioridade penal, creio que não é a melhor opção para reduzir a criminalidade no Brasil. Óbvio que os menores são usados, como sabemos, por criminosos “mais velhos” para cometer crimes. Ninguém é inocente. Porém, acredito que, para enfrentar essa realidade, e obter êxito, a médio prazo, faz-se necessário, destinar mais verba à educação.

Em colégios bem estruturadas, onde as crianças recebem alimentação balanceada, e conseguem alcançar bom rendimento escolar, são formados bons cidadãos. E, com planejamento – marca dos países que alcançam grandes índices de desenvolvimento, e execução das metas, torna-se natural a ampliação do número de cidadãos voltados para a construção de uma sociedade melhor em todos os sentidos.

Os políticos eleitos, no entanto, devem oferecer aos contribuintes brasileiros legislação que atenda, de forma mais eficaz, a questão apresentada, ou seja, uma forma de combater o uso de menores em crimes mais graves. Com certeza, isso é possível. É necessário, para tanto, que a normatização disso seja elaborada por juristas experientes no assunto.


5. Qual contribuição ainda espera fazer durante a sua carreira?

A criação e instalação de varas federais Ambientais e Agrárias nos estados brasileiros onde há cerrado, bioma presente no Distrito Federal e em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Piauí, e Maranhão. A devastação ambiental, nesse bioma, cresce em velocidade duas vezes maior do que na Amazônia Legal, todavia, isso não chama muito a atenção porque essa vegetação não é exuberante como aquela.

Defendo a implantação das varas especializadas porque, nelas, as causas são julgadas com mais qualidade e tramitam com maior rapidez, e, em razão disso, a punição chega, em menor tempo, aos agressores do meio ambiente, inibindo novas delitos e crimes contra a natureza.